A cabeça de lista do PSD por Leiria, Teresa Morais, realçou que o PSD ganhou “claramente no distrito” e considerou que a perda de um deputado reflecte “uma tendência nacional que não pode ser imputada a uma falha da campanha” no distrito.
O PSD ganhou as eleições no Círculo Eleitoral de Leiria, mas perdeu votos e um dos cinco deputados que elegera nas últimas eleições, que foi conquistado pelo Bloco de Esquerda.
O PS, com quatro mandatos e também com menos votos, e o CDS-PP, com um mandato e subida de votação, mantiveram a distribuição das últimas eleições legislativas.
“Mostra a radicalização à esquerda que, evidentemente, não nos agrada”, realçou Teresa Morais, justificando a descida de votos do PSD - 39,83 para 34,97 por cento - com “uma tendência nacional que não pode ser imputada a uma falha na campanha em Leiria”.
Já o cabeça de lista pelo PS, Luís Amado, destacou que, “pela primeira vez, o PS mantém o mesmo número de deputados que o partido mais votado”, num distrito que “tem votado, ao longo dos últimos 30 anos, de forma maioritária no PSD”.
Para Luís Amado, os números da eleição de Leiria - o PS desceu de 35,57 para 30,18 por cento - são, “sobretudo, o resultado de uma avaliação que os habitantes do distrito fizeram quer do trabalho do Governo quer do tipo de campanha que cada um dos partidos fez”.
Por seu turno, Assunção Cristas, que liderou a lista do CDS-PP, realçou “a votação mais expressiva” nestas eleições quando comparada com 2005, “quer em termos de percentagem quer em termos de número de votantes”.
“O nosso objectivo era eleger um segundo deputado, o que era difícil. Não foi desta, é na próxima”, disse, lamentando a perda de um dos cinco deputados que o PSD conseguiu em 2005.
“Tenho pena, mas no futuro vamos trabalhar para que o CDS-PP possa crescer ainda mais e reforçar a posição de direita no distrito”, declarou.
Já o cabeça de lista do BE, Heitor de Sousa, afirmou que a eleição, pela primeira vez, de um deputado por Leiria “é um prémio para toda a esquerda que acreditou na possibilidade de mudar o panorama político do distrito e ter uma voz de esquerda na Assembleia da República”.
Fonte: agência Lusa
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